Transporte

Hoje meu avô precisou do carro e tive de ir para faculdade de bus. Já que morro de medo de dirigir o Chevette. Medo mesmo, o carro é mais velho que eu, fede.. enfim... Na ida, tudo tranquilo. Saí por volta de meio dia, peguei uma van até o centro e depois o metrô. E para voltar?! Por que não fazer a mesma coisa?! Peguei o metrô, estava um pouco mais cheio que a ida mas nada que não desse para entrar. Quando fui para Cidade Nova pegar uma van ou o frescão para Ilha que veio a surpresa. Simplesmente tudo LOTADO. Não fazia ideia que as 16:30 já era impossivel pegar um bus. As pessoas faziam fila no ponto, empurravam para entrar no onibus... Só sei que quando me dei conta que não ia conseguir um frescão "vazio" resolvi pegar um taxi. Foi uma grana que não me importei em gastar. Nada como meu conforto. Realmente não tenho vocação para passar esses perrengues. Estou até agora m perguntando como essas pessoas conseguem viver assim...

Dormir fora

Até mais ou menos meus 17 anos entrava em panico só em pensar na possibilidade de dormir fora de casa. Passei a infancia recebendo convite das amiguinhas de dormir na casa delas, viajar fim de semana e a resposta da minha mãe era sempre a mesma: "Por mim, ela vai. O problema é que ela não dorme." Claro que as pessoas não acreditavam... achavam que era mais uma das frescuras da minha mãe. A grande verdade é que eu realmente não dormia fora de casa. Tinha verdadeiro horror! Não sei o que passava na minha cabeça. Tentei muitas vezes sim. E no meio da noite precisavam me buscar antes que eu enlouquecesse os pais das minhas amigas.

Uma vez, resolvi aceitar um convite de uma amiga para passar um fim de semana em um Hotel Fazenda em Vassouras. Fui porque ia dividir o quarto com ela e a irmã e os pais estariam ao quarto ao lado. Simplesmente virei um zumbi. Não consegui dormir á noite e nem de dia. Quando voltei para casa, a primeira coisa que fiz foi me jogar na cama e pedir para ninguém me acordar.

Não satisfeita com essa experiência, um tempo depois, fui passar uma parte das férias na casa de uma amiga em Itaipava. Estava toda feliz. Levei tudo que precisava para tentar lembrar minha cama e conseguir dormir. Levei travesseiro, edredom, ursinho de pelúcia... A noite chegou e nada do sono chegar... Só sei que no quarto dia sem conseguir fechar os olhos, liguei para casa chorando muito e meu avô pegou a estrada na mesma hora e foi me buscar.

Depois disso, fiquei um tempo sem tentar dormir fora, até que quando entrei no IBMEC, fiz amizade com a Camila, que na época morava em Ipanema e vivia me chamando para dormir lá, por ser mais perto das festas e nights que frequentávamos. Uma sexta, resolvi aceitar o convite, já que com quase 18 anos na cara, não ia pedir para o meu avô ir me buscar de madrugada na Zona Sul. E não é que dormi?! E muito bem até.

Me deu um alivio tão grande... Já estava até pensando em fazer tratamento psicológico. Hoje em dia é tão normal para mim dormir fora. Simplesmente deito na cama e durmo. Para a felicidade da minha mãe e avô. Claro que quando passo muitos dias fora sinto falta da minha cama, do travesseiro, edredom, do ursinho... Mas, Graças a Deus, não preciso levar todo meu quarto quando vou para casa de alguma amiga.

Mami

Bateu uma saudade da minha mãe hoje.... Não, ela não está viajando nem morando em outra casa. Mas quando acordo, mami já saiu para trabalhar, poucas vezes conseguimos almoçar juntas e até aqueles momentos de carona que aconteciam enquanto estava de férias da faculdade não rolam mais. Nossos horários simplesmente não se encaixam... e nosso contato diario tem sido por SMS.  Tem mais de um mês que não passamos uma tarde inteira no shopping falando besteira, fazendo compras e um bom lanche sem ligar para as calorias.

Apesar disso tudo, não posso reclamar. Ela é uma mãezona. Mesmo que não me veja na sexta-feira, sempre liga ou manda uma mensagem: "Filhota, cuidado! Não bebe muito e divirta-se! Qualquer coisa liga para o seu avô" Só ela sabe o quanto foi dificil ser mãe solteira aos 19 anos, abrir mão de uma juventude para limpar uma bunda suja de coco... Não sei se eu conseguiria.

Enfim, acho que estou carente hoje... Vou ver se sábado ela tem um tempinho na agenda para pegar um cineminha e escolher o presente de aniversário dela.

Pink

Ontem enquanto dava banho na Pink passou um filme na minha cabeça. Lembrei o quanto esperei pela baby. Desde os 17 anos tinha vontade de ter um labtador mas, como meu avô já tinha cachorro ciumento em casa, não quis arriscar. Quando a viralatinha morreu, em 2009, não passou pela minha cabeça comprar um filhote sabendo que na SUIPA tem tantos para adoção. Fomos até lá e levamos para casa uma cadelinha linda chamada carinhosamente de Pretinha. A má noticia é que a bichinha estava com a tal doença do carrapato e não resistiu. Na mesma semana, meu avô ganhou de um amigo a Teca, essa vira-lata da foto. Como disse, a Teca é do meu avô e eu ainda não estava satisfeita. Continuava com uma vontade enorme de ter um bichinho só meu.

Conversando com a minha avó, ela deu sinal verde e falou que comprava um labrador para mim. Nossa! Ninguém tem ideia de como fiquei feliz nesse dia. Fui correndo pesquisar um bom canil para comprar meu tão esperado filhote. E no dia 19 de setembro, por volta das 8 horas da noite, a Pink chegou na minha casa. Ela era do jeitinho que sonhava. LINDA!

Pink não é um Marley da vida apesar de ter comido meu sapato favorito. Ela tem seus momentos de travessura como qualquer cão. Destrói plantas, arranha o carro, rasga tudo que alcança e o que não alcança também já que é esperta ao ponto de saber subir nas coisas.

Foi o melhor presente que ganhei. É  tão gostoso chegar em casa e ver aquela carinha linda, o rabinho abanando e a barriguinha para cima pedindo carinho. Adoro as nossas tardes vendo TV atá pegar no sono, nossos passeios pela praia, nossas longas conversas (sim, ela fala comigo e me entende como ninguém). Cada gracinha e momento ao lado dela é simplesmente único e especial.

Sem dúvidas, a Pink é a melhor cadela do mundo. Mas pode ter certeza que o dia que ela morrer, claro que isso só vai acontecer daqui há 50 anos no mínimo, não quero outro labrador. Até porque só em pensar que daqui a pouco minha cabeça vai explodir de tanta dor por causa dos latidos e que ela atrasa cada dia mais a obra da minha casa é de enlouquecer qualquer um. Todo dia que o pedreiro chega, fala que tem algum material destruido. Só uma parede ele já pintou umas três vezes. Até meu avô já se conformou com a destruição da Pink e não reclama tanto como no início. E nem tem como brigar com ela. Essa carinha derruba qualquer um.

Via Show

Ontem fui a Via Show. Nunca tinha ido... Tinha até uma certa curiosidade de saber como é porque conheço várias pessoas que vão e gostam. Tomei coragem, chamei uma amiga que topa tudo e fui. Me surpreendi! Ambiente muito tranquilo, o ar condicionado de lá funciona e o melhor, bebida mega barato.

O melhor de tudo é que realmente estava precisando me divertir. A semana foi tão tensa que estava contando os segundos para sexta a noite chegar logo. Além disso, relembrei os velhos tempos de night com a Natty. Fazia uns 4 anos que não saíamos juntas. Enfim, a night foi maravilhosa!!!

Ah, o vestido da foto é o que comentei no post.

Trilha sonora

Hoje estou na correria total... Passei aqui só para deixar registrado a trilha sonora do momento.

Vestido

Sábado fui ao shopping com uma amiga de infancia. Sempre aproveitamos para ver as novidades nas lojas. Ainda mais que está chegando, aos poucos, a coleção outono/inverno e morro de curiosidade para ver lançamentos, cores, tendências. Acho que é uma época ótima para se vestir bem. No verão é horrivel pois já saio do banho suando. Entrei em uma loja, que nem é uma das minhas favotitas, e me deparei com um vestido lindo. Experimentei e me deu uma vontade enorme de comprar. Mas, como já estava em cima da hora do filme, resolvi pensar e voltar lá depois do cinema até porque não era o dos mais baratos. Para minha surpresa, faltou luz no inicio do filme, e depois quando estava em uma sapataria. Fui para casa pensando no tal vestido e se deveria compra-lo.

Domingo, voltei ao shopping para finalmente assistir ao filme e comprar o vestido. Só que essa minha amiga, no sábado, já tinha me convencido a não comprar, já que devo ter no armario uns 50 vestidos. Alguns usados uma vez, outros nem usados... e essa não é uma roupa que usaria muito. Ok. Acabou que no domingo não comprei. Mas, para não ficar muito triste, comprei um perfume ótimo.

Conversando com um amigo pelo MSN,  ele me falou para comprar. "Ju, se você vai ficar linda nele, compra logo pois pode acabar." Conselho seguido. Ontem voltei ao shopping, procurei a mesma vendedora que me atendeu e comprei. Saí de lá super feliz e já pensando quando vou usar o vestido novo.

Esse meu lado consumista acaba comigo. As vezes gotaria de gastar menos... tenho tanta roupa e vejo algumas pessoas que não tem nem o que comer... Graças a Deus tenho tudo. Não sou tão mimada como pensam.. Meu avô, principalmente, que teve uma infancia dura, tenta me trazer um pouco para a realidade. Depois posto a foto.

Monografia

A semana começou e pelo visto um pouco diferente. Já acordei pensando na tal monografia. Hoje caiu a ficha que já estamos praticamente no meio de março e que preciso entregar um trabalho totalmente pronto e perfeito em junho. Nossa, tomei um susto tão grande que acordei antes do despertador tocar e não conseguia ficar na cama. A pior sensação possivel é essa que estou sentido. A de não saber o que fazer. Antes do primeiro encontro com o orientador, na minha cabeça já estava tudo certo que iria fazer um documentario sobre o Teatro Municipal e que não ia ser tão dificil por já ter os contatos necessários. Fui toda feliz contar a minha ideia para o Guto e não é que ele me deu um banho de agua fria e falou que não. Ok, falei. E ele me perguntou se tinha um plano B. Sim, graças a uma conversa com um amigo consegui uma outra proposta e o orientador amou. Só que eu não.

O plano B, tem a cara do Guto mesmo, é do jeitinho que ele gosta. A ideia seria acompanhar a equipe da Prefeitura e todo o processo de despejo desses moradores que vivem em área de risco. Mostrar os dois lados. A resistencia do morador em não querer sair do barraco, o argumento da prefeitura e mostrar também esses apartamentos os quais os moradores recebem. Esse tema tem o lado emocional também e na hora de editar eu teria que tomar muito cuidado com os personagens. Mas, como tinha dito, é a cara do Guto e não a minha. Não me vejo subindo o morro com uma equipe de filmagem para retratar a tragédia alheia sem me envolver. Sou muito chorona! Tenho medo de dar um foco errado na história...

Deu para perceber que minha cabeça está a mil por hora, não é?! E, claro, as pessoas mais proximas percebem isso. E, pelo visto, o cara la de cima também. Hoje, quando estava saindo da faculdade, encontrei uma grande amiga que meu deu uma dica ótima. Falou: "Ju, você sabe quase tudo sobre o Bola Preta, já fez um documentario sobre. Por que você não aproveita isso e faz um trabalho escrito abordando o aspecto social do bola? Não perde tempo." A Ana tem razão. Não posso perder tempo... Eu tenho uma mania horrivel de achar que sou A Super Mulher. Que posso dar conta de tudo. E o pior, me cobro muito. Quero tudo perfeito. Eu só ia me preocupar com a monografia periodo que vem pois estou cursando 3 materias. Mas, coloquei na minha cabeça que tenho que me formar em quatro anos e vou! Agora é colocar a mão na massa, torcer para dar tudo certo e que meu dia tenha umas 40 horas.

Hoje é sexta-feita!

Como as coisas mudam... Por quase quatro anos, esperava pelas sextas-feiras de um modo diferente. Torcia para que o transito estivesse bom, que a aula acabace logo, ficava pesquisando caminhos "alternativos" para fugir do engarrafamento e conseguir fazer a viagem de botagofo até a casa do namorado em, no máximo, 50 minutos. Ainda tinha que contar com a sorte e esperar que Thiago não tivesse saido do trabalho de mau humor e que não chegasse cansado em casa. Tivemos sextas ótimas, outras nem tanto. Algumas vezes rolava um cineminha, jantar, até viagens, já outras, me arrependia profundamente de ter encarado todo o engarrafamento da linha vermelha...

Nesses ultimos dois meses tem sido tudo tão diferente. Hoje já acordei com a corda toda. Mas agora não preciso mais torcer para não pegar engarrafamento e a ultima coisa que quero é voltar logo para casa. Só quero uma coisa, ou, talvez, umas 3. Quero que o DJ  da boate escolhida seja muito animado, que todas as pessoas bonitas escolham a mesma night q eu e que o cara não chegue em mim na minha música favorita. ah, e o principal, que o sapato não detone meus pés para que amanhã estaja pronta para outra.

Não pensem que essa minha vida de night é sempre perfeita. Nesse tempo fiz um tour pelas boates do Rio. Fui desde Barra Show até Espaço OX. Tive noites FANTÁSTICAS, e outras que me pergunto até hoje porque saí de casa. Pensamento positivo e dedinhos cruzados para que essa noite seja MARAVILHOSA! Afinal, nunca se sabe quando vou ter vontade de passar por cima de todos os carros e chegar rapidinho em casa para encontrar alguém espcial. Bom fim de semana para vocês!!

Amor

Semana passada estava conversando com uma amiga e ela me contou que estava tentando engravidar do segundo filho. Logo pensei, que loucura! Colocar uma outra criança nesse mundo tão doido no qual vivemos... Mas não falei nada, até porque quem me conhece sabe que não pretendo ter filhos. Ela ainda brincou comigo falando que filho não dá para pensar muito porque se não desiste. Concordei, claro. Segunda-feira chegou um SMS cedinho... Quem era?! Ela me contando que está grávida. Juro que fiquei muito feliz. Porque a maior prova de amor é um filho. É o mais incrivel amor entre o casal. É a pessoa saber que não é facil educar e mesmo assim topar em gerar uma vida.
São esses acontecimentos que me fazem acreditar no verdadeiro amor. Será que um dia encontro meu principe encantado? mas esse já é assunto para um outro post...
Parabéns, mulé!!!!

oiii!!

Oi!!  Primeiro post e nem sei ao certo o que escrever. Resolvi criar o blog para contar situações, pensamentos, desabafos...  Sou estudante de jornalismo, tenho 21 anos e sou apenas uma menina com uma vontade imensa de viver e conhecer coisas diferentes. Amo música, livros, dançar... Aos poucos vocês vão me conhecer um pouco mais e saber o que passa nesse meu mundinho encantado. Sejam bem vindos!!